quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Imagens da Realidade - Lixo na Cidade

Trago fotos do descaso do poder público municipal e da pouca consciência da população com a destinação do lixo em nossa querida Belém do Pará. Vejam e indignem-se:

Aqui, em frente à República de Emaús, na Rua Yamada, Bairro do Benguí

Agora, na Avenida Alcindo Cacela, próximo à Rua dos Mundurucus, na Cremação

Mais lixo, e na Travessa Haroldo Veloso, esquina da Rodovia Arthur Bernardes, no Tapanã. E o aviso não serve de nada.

Descaso urbano na Travessa Perebebuí, Bairro do Marco em Belém.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Oxalá, Mãe África! Salve o dia da consciência negra, 20 de novembro!



Oxalá, Mãe África! Salve o dia da consciência negra, 20 de novembro!

Hoje se comemora e se rememora as conquistas e lutas dos negros e das negras, dia de se expor a consciência de pessoas tão importantes para a cultura e vida desse País. Que por muitos séculos e décadas, levaram e levam o Brasil nas costas, e que ainda persiste muito preconceito e discriminação.

É triste ver como é míope a visão de alguns diferenciando quem é negro, quem é indígena, quem é branco...Somos todos iguais; mesmo que faticamente a sociedade teima em fazer tais segregações que alimentam esse sistema excludente, opressor e de distanciamento das pessoas.

E nessa data, que deveria ser feriado nacional (e não o é!), relembro de figuras importantes que construíram e dignificaram a negritude na história, eu falo de Zumbi dos Palmares, Mestre Verequete, Martin Luther King, Nelson Mandela, Machado de Assis, José do Patrocínio, Maria Quitéria, Severa Romana, Dona Zica, Cartola, Pixinguinha, Garrincha, entre outros.

E reitero: salve nossa querida Mama África, que nos faz correr em nossas veias a fibra de um povo lutador e conquistador contra a discriminação.

Trago a música “Alma não tem cor”, interpretada por Zeca Baleiro, e que expressa a igualdade que deveria existir e a multimiscigenação brasileira.

Alma não tem cor
Zeca Baleiro
Composição: André Abujamra

Alma não tem cor
Porque eu sou branco?
Alma não tem cor
Porque eu sou preto?

Branquinho, neguinho
Branco, negão

Percebam que a alma não tem cor
Ela é colorida, sim
Ela é multicolor
Percebam que a alma não tem uma só cor
Ela é colorida, sim
Ela é multicolor

Azul, amarelo
Verde, verdinho, marrom

Você conhece tudo
Você conhece o reggae
Você conhece tudo
Você só não se conhece [2]

Branquinho,neguinho
Branco, negão
Azul, amarelo
Verde, verdinho, marrom

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Movimentos Sociais divulgam carta contra intervenção federal no Pará


O Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá é um dos signatários da carta que critica a forma como o poder judiciário paraense tem tratado a questão dos conflitos agrários no Estado e exige compromisso das instituições e dos poderes com a Reforma Agrária e as causas populares. Leia a carta.


CARTA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS EM DEFESA DA SOBERANIA DO ESTADO DO PARÁ

O Conselho de Entidades dos Movimentos Sociais (CMS) se solidariza com o poder Executivo e repudia firmemente a postura desigual com que a Justiça do Pará vem tratando a questão agrária no Estado, uma postura que acaba por legitimar e manter um modelo de exploração ilegal das terras e dos trabalhadores rurais.



Não é coerente que a mesma Justiça que se esmera em exigir reintegrações de posse feche os olhos para a grilagem de terras, que avilta há séculos o povo do Pará. È de conhecimento público que a grilagem de terras está associada também ao desmatamento ilegal, ao trabalho escravo e à violência no campo. Esta mesma Justiça vira as costas para o assassinato de lideranças e trabalhadores rurais, religiosos, parlamentares e defensores dos direitos humanos, cujos mandantes e executores continuam impunes. Lembremos sempre de Paulo Fonteles, Irmã Dorothy, Fusquinha, Expedito, João Canuto, João Batista e tantos outros lutadores.



Os dados da Comissão Permanente de Monitoramento, Estudo e Assessoramento das Questões Ligadas à Grilagem escancaram uma vergonha nacional: existem mais de 06 mil títulos de terra registrados nos cartórios estaduais com irregularidades. Somadas, essas terras representam quase um Pará inteiro em títulos falsos.



A comissão pediu anulação administrativa desses títulos e a Justiça do Pará ainda não assumiu sua responsabilidade. O próprio Governo do Estado pediu à Justiça anulação de 80 títulos. Nenhuma providência foi tomada pela Justiça até agora no sentido de moralizar e democratizar o acesso a terra. A comissão encaminhou o processo ao Conselho Nacional de Justiça, para tentar obter os avanços pelos quais os movimentos sociais lutam historicamente.



Lamentavelmente, é esta a Justiça do Pará que pede ao Supremo avaliar a possibilidade de intervenção federal no Estado, alegando que o Executivo descumpre ordens de reintegração de posse. O Governo do Estado, ainda que precise avançar nas políticas sociais, nessa área, tem demonstrado seu esforço por regularizar as terras de forma pacífica, em diálogo com os movimentos.



O povo do Pará e todos os movimentos sociais têm que mostrar sua bravura neste momento, pois somos contra quaisquer tentativas de intervenção que venham por em risco a soberania e a capacidade de organização social do povo paraense. Que estejamos unidos para defender este Estado e exigir o compromisso das instituições e dos poderes com a reforma agrária e as causas populares.



CONSELHO DE MOVIMENTOS SOCIAIS (CMS): CUT-Pa, Fetagri, Fetraf, Conam, MSTU, MOPS, MTST, Ammftimal, Gempac, Acbel, FMAP, NRP/MJP, Central de Movimentos Populares, Sindicato dos Urbanitários, Sindicato dos Bancários, Marcha Mundial de Mulheres, Círculo Bolivariano, MPUB, MEP.





Foto de Ilustração: Sebastião Salgado

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta?

Passada uma semana do adeus a João Lucas,hoje teremos mais um momento de homenageá-lo na missa do 7.º dia, na capela do Pão do Santo Antonio.

Mas fica mesmo a lembrança dos bons momentos, de sua alegria, arte e militância. Como trago abaixo numa foto do III ENNAJUP - Encontro Norte-Nordeste de Assessoria Jurídica Popular, realizado em Marituba-PA no ano passado, junto aos companheiros da Renaju. De blusa preta, João atuava no Najup Isa Cunha.




"Que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta?" Poema feito por seu irmão Neto e lido quando de seu sepultamento.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ao companheiro João Lucas

Hoje seria um dia de alegria, ao relatar a ótima vivência e convivência tida no ENNAJUP de Fortaleza (findo no último dia 02/11), no entanto, logo cedo, recebi a noticia triste do falecimento do companheiro João Lucas, acometido de um câncer. Fica agora a responsabilidade de homenageá-lo e lembrar dos tempos de militância no Direito em Movimento e no movimento de Ajup, ao atuar no Najup Isa Cunha.

João Lucas, onde estiver fique bem, companheiro!