Nestes três dias, dei uma volta à UFPA, especificamente ao campus profissional do Guamá, no curso de Direito.
Fui num dia à reunião do najup de que participo, o NAJUPAK, e noutro fazer oficina sobre Exame da Ordem para o Coletivo Direito em Movimento, que bravamente realizou uma Semana voltada aos calouros de 2010, mesmo com as artimanhas das direções atuais do CADEL e do ICJ.
Mas nessa visitação me fez lembrar de tudo que me foi vivido ali, nas lutas, nas conquistas, nas frustrações...E o pior é ver que o curso está com um clima estranho, muito diferente dos tempos que vivi neste início de século.
Salas mal cuidadas, banheiros fétidos, pouca movimentação nos corredores, e o pior: os movimentos não estão ativos no curso, as lutas por direitos humanos ainda não estão visíveis. Tirando uma ou outra organização, o curso de direito da UFPA ainda está no marasmo, de formar profissionais pro mercado de trabalho; ainda carece de ser referência para as lutas populares e a ampliação do direito para a sociedade.
Mas a esperança nunca morre, e não deve! E isso tem se alimentado pelo fortalecimento dos grupos de assessoria, pela inquietude do Coletivo DM, e mais recentemente - pela anunciada (nos bastidores) da candidatura do Professor Franscisco Freitas ao cargo de Diretor da Faculdade. Logo ele que é uma pessoa muito dedicada à universidade e ao melhoria do ensino jurídico. Mesmo não estado na UFPA (pelo menos por enquanto), vejo com muito bons olhos tal intenção do Professor. E com certeza vai ser vitoriosa e amplamente apoiada pelos estudantes, servidores e professores.
Enfim, continuaremos acompanhando o curso de Direito da UFPA, contribuindo no que for possível com sua melhoria e aproximação com a comunidade, e torço por dias melhores.
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