Muito interessante o posicionamento de certos setores da sociedade frente ao Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo Governo Federal em dezembro do ano passado.
A grande mídia, latifundiários, militares e até a Igreja foram altamente rechaçadores, e porque não dizer, reacionários, em contraposição ao PNDH, que foi alvo de construção de várias orgnizações, entidades e movimentos.
Agora, de que eles têm medo afinal?
De serem monitorados (e não censurados, alardiado como fez a Globo) se estão ou não violando os direitos humanos em sua programação e teses defendidas.
De serem questionados se a terra realmente cumpre a função social ou não, mesmo se a terra estiver sendo ocupada por algum movimento que visa à reforma agrária.
De serem alvos novamente de processo pelos crimes cometidos na ditadura, e o braço do corporativismo não os acobertar mais.
Na verdade, temem por seus poderes políticos e econômicos serem questionados, e perderem significativos privilégios; e quando a sociedade se organiza e põe em cheque a estrutura secular vigente nesse país, vozes enfurecidas despertam-se e tentam ludibriar a opinião pública. O ruim é que muitas das vezes conseguem.
Só não entendem que assim se faz democracia - com participação, com debate e respeito ao interesse coletivo, não individual.
Por isso, defendo o PNDH e, em essência, os direitos humanos em toda repercussão ao favorecer principalmente os oprimidos e excluídos.
Vejam mais sobre o PNDH nos links:
http://www.mj.gov.br/sedh/pndh3/index.html
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/noticias/ultimas_noticias/MySQLNoticia.2010-01-08.2331
Nenhum comentário:
Postar um comentário