terça-feira, 29 de junho de 2010

Lugar de mulher é à frente da política

Por Mari Pessin
Psicopedagogia, Pós-graduada em Ciência Política com ênfase em Administração, Consultoria e Assessoria em projetos sociais, políticos e pedagógicos, pela UFPR.


Foi preciso tomar algumas atitudes radicais como queimar sutiã em praça pública para que a mulher se fizesse ouvir. Muito tempo se passou desde então, muitas foram as lutas e inúmeras as conquistas das mulheres ao longo da história. Em todo o mundo, as mulheres têm enfrentado as dificuldades de acesso ao poder mesmo assim, estão contribuindo para mudar suas comunidades, seu país e o mundo. Contudo, ainda que se esteja avançando na conquista da igualdade entre mulheres e homens no acesso a cargos de decisão, há muito que fazer. mulher conseguiu romper as barreiras de uma cultura que limitava e castrava seus direitos, que deixava impune seus agressores e opressores. Rompeu as barreiras do preconceito saiu às ruas e mostrou que tinha voz e vez.

Se fez forte quando conquistou o direito de votar e ser votada!

Invadiu o mercado de trabalho e transformou a cara do mundo. As leis, que garantem direitos como licença maternidade, horário especial para amamentação, proteção contra violência e punição aos agressores, entre outras tem o pulso firme, e a delicadeza da assinatura de uma mulher.

Mas junto com tantas conquistas existem também, os obstáculos que precisam ser superados, como a dupla e às vezes tripla jornada de trabalho que sobrecarrega, principalmente devido à falta de divisão justa das tarefas domésticas e a educação dos filhos. Através da nossa insistência estamos gradativamente mudando esta realidade e com ela muda também o perfil das famílias brasileiras. Hoje devido a infinidade de conhecimentos e atividades a que a mulher tem acesso, em muitos casos ela tornou-se a provedora da família.

E o homem se vê obrigado a partilhar as tarefas, em prol de um orçamento maior e melhor qualidade de vida com aquisição de bens e serviços. É necessário, portanto reeducar homens e mulheres para atuar neste novo contexto.

Pois apesar de estar inserida em todas as áreas do conhecimento, apesar de ser aceita em quase todas as profissões (mesmo considerando a disparidade salarial) a mulher ainda foge da política esquecendo-se que é um ser político por natureza, atuando como mediadora, educadora, legisladora, executiva e judiciário.

O Brasil é um país onde a participação da mulher na política é das menores. Apesar das mulheres se candidatarem cada vez mais, a parcela de eleitas ainda é muito pequena. A política é uma das mais importantes áreas a ser conquistada pelas mulheres, pois é no âmbito político, onde são tomadas as decisões, que vão interferir diretamente no futuro da Nação, do Estado e do Município.

Portanto, lugar de mulher é na política.

A representatividade nasce do povo, assim como todo poder emana dele. E se lugar de mulher é na política, é pra lá que vamos! Ao aumentar de maneira efetiva a influência da mulher em todos os níveis da vida pública, aumentam as possibilidades de mudança, em direção à igualdade entre os gêneros e ao empoderamento da mulher.

“Somos feitos da mesma matéria dos nossos sonhos”, portanto, mergulhar no novo, misterioso e desconhecido além de fascinar, permite que você se reconheça!

E às vésperas do fim do prazo eleitoral para formação das chapas majoritárias e proporcional às eleições deste ano, crê-se mais que o lugar da mulher é à frente da política; este 2010 é o ano delas!

Nove casais oficializam a união gay no Pará

No dia em que se comemorou o Dia Internacional do Orgulho Gay, um acontecimento inédito no Pará: nove casais homossexuais assinaram um contrato de união estável homoafetivo. A cerimônia aconteceu na noite de ontem, em uma boate GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de Belém.

A união foi oficializada pela Defensoria Pública do Estado e contou com a presença da vice-prefeita de Ananindeua, Sandra Batista, que foi madrinha dos casais. A juíza Rossana Parente, presidiu a cerimônia e disse que o acontecimento significa um grande passo para o movimento GLBT. “A ideia é estimular que isso aconteça com cada vez mais frequência e se torne até comum”, ressaltou a juíza.

Entre os casais presentes, um solicitou à imprensa que não houvesse nenhum registro de imagem. “Apesar de termos avançado um grande passo, o preconceito ainda é muito grande, temos receio do que a sociedade irá pensar”, disse um homossexual que não quis ser identificado.

Os outros casais participaram da cerimônia normalmente, com direito à troca de alianças, brinde com champanhe e foto oficial com o bolo. Juntos há quatro anos, os noivos Josivaldo Silva e Ivan Monteiro, percorreram mais de 800 km para poderem casar. Os dois moram em Parauapebas e vieram para Belém só para oficializarem a união. “Saímos 5 horas da manhã, nos arrumamos no ônibus, para realizar nosso maior sonho”, disse Josivaldo.

DIREITOS
O contrato assinado pelos casais de gays e lésbicas, garante a eles, uma série de direitos como adoção, sucessão de bens e questões previdenciárias.

Para conseguirem garantir a união estável, os casais tiveram que comprovar através de testemunhas, que vivem uma relação estável há mais de dois anos. O contrato de união estável entre homossexuais é o primeiro no Pará e o quarto a ser realizado no Brasil.

(Diário do Pará - 29.06.2010)

Copa do Mundo meche com o Brasil

Em Belém



Agora é encarar a Holanda, adversário forte e tradicional.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Movimentos sociais divulgam carta contra impunidade no Pará

Qui, 24 de Junho de 2010 16:13

O presidente da subseção da OAB-PA, em Xinguara, Rivelino Zarpellon repassou hoje (24) para conhecimento da Ordem, Nota Pública da CPT, Comitê Rio Maria e STR de Rio Maria.

Intitulada “A Impunidade que envergonha a Justiça do Pará”, a nota foi encaminhada ao Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA Marcelo Freitas, pedindo divulgação para o texto que trata da impunidade de alguns fazendeiros acusados de serem mandantes de assassinatos de trabalhadores rurais.

Leia a íntegra da nota:

“A IMPUNIDADE QUE ENVERGONHA A JUSTIÇA DO PARÁ

Por causa da morosidade e gravíssimos erros da Justiça do Pará, fazendeiros mandantes de assassinatos de trabalhadores rurais no Sul do Pará não serão julgados, beneficiando-se da prescrição dos crimes.

1- Fazendeiro Valter Valente: prescrição depois de 28 anos

O lavrador Belchior Martins da Costa foi assassinado no dia 02.03.1982, por disputa de terra, quando colhia sua roça de arroz. Conforme declarações da época, o corpo foi perfurado por 140 tiros, mas a policia não fez nenhuma perícia.

28 anos depois do crime o Juiz da Comarca de Rio Maria, Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, designou o dia 24.06.2010, para o julgamento pelo Tribunal do Júri, de José Herzog, um dos acusados pelo assassinato. Trata-se de apenas mais um crime do campo que ficará na mais absoluta impunidade, pois a Justiça paraense deixou transcorrer 28 anos para finalmente realizar o julgamento, quando é pouquíssimo provável se obter uma condenação.

O principal acusado, o fazendeiro Valter Valente, contra o qual há provas fortes, hoje tem cerca de 80 anos de idade e não será submetido a julgamento. Contra Jose Herzog, é notória a inconsistência das provas diante da frágil investigação criminal da época. Isso mostra que este julgamento consiste num jogo de cartas marcadas, cujo resultado certo será a impunidade.

Assim, o Comitê Rio Maria e a Comissão Pastoral da Terra - que com imensas dificuldades e obstáculos, conseguiram levar o processo até a pronuncia e, ao longo dessas 3 décadas, denunciaram e exigiram providencias das autoridades – não serão coniventes com essa farsa e decidiram que os advogados da CPT não participarão desse julgamento como Assistentes de Acusação.

2- Fazendeiro Geraldo de Oliveira Braga: prescrição depois de 20 anos

Braz Antônio de Oliveira, diretor do STR de Rio Maria, e seu companheiro Ronan Rafael Ventura foram mortos em abril de 1990 por uma máfia a serviço de fazendeiros. Após 19 anos de tramitação e morosidade da Justiça, finalmente em 16.02.2009, o Supremo Tribunal Federal declarou a prescrição do crime com relação ao mandante Geraldo de Oliveira Braga, fazendeiro de Minas Gerais, hoje com 74 anos de idade.

Por sua vez, o processo que tramita na Comarca de Rio Maria com relação aos executores do crime, teve o andamento e o curso da prescrição suspensos em 05.05.2010, até a captura ou o comparecimento espontâneo dos acusados, o que obviamente nunca acontecerá.

3- Fazendeiro Jerônimo Alves de Amorim

Como é de conhecimento público, Jerônimo já foi condenado a 19 anos e meio de prisão em regime fechado como mandante do assassinato do sindicalista Expedito Ribeiro de Souza, presidente do STR de Rio Maria, morto em 02.02.91, mas cumpriu só um ano e meio da sua pena. O processo foi transferido ilegalmente para o Tribunal de Justiça de Goiás onde Jerônimo tinha sua família, apesar de responder a outro processo criminal no Estado do Pará.

A partir de 2001, ele cumpriu sua pena em prisão domiciliar na sua luxuosa residência de Goiânia e em dezembro de 2001 beneficiou de um escandaloso indulto, por cumplicidade do Tribunal de Justiça de Goiânia.

O fazendeiro Jerônimo Alves de Amorim também responde a outro processo criminal, pelo assassinato de 2 pessoas de Xinguara, em 1993. O Tribunal de Justiça do Pará omitiu o nome do assistente de acusação em publicação oficial, o que atrasou o feito. Em 2004, ele recorreu da sentença de pronuncia ao Superior Tribunal de Justiça. O processo ficou parado, de 19.05.2005 até 30.04.2010, período em que retornou para o Tribunal de Justiça do Pará, para que intimasse o réu para a nomeação de novo advogado. Tudo indica que este crime também resultará em prescrição, consagrando mais uma vez, a impunidade.

Lembramos ainda que os dois fazendeiros Adilson Laranjeira e Vantuir Gonçalves de Paula, mandantes condenados em 2003 a 19 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato do sindicalista João Canuto de Oliveira, nunca foram capturados para cumprir a pena. Um deles morreu de morte natural em 2007 e o outro ainda está foragido.

Será que a Justiça do Pará mudou após a condenação de dois fazendeiros mandantes da morte da Irmã Dorothy? Obviamente que não. É importante destacar que todos esses casos recentes de impunidade são apenas a ponta do iceberg. Quantos processos de vitimas pobres ainda estão engavetados?

A responsabilidade do Tribunal de Justiça do Pará por tão graves impunidades continua sendo uma vergonha. E a violência continua.

“Se vossa justiça não supera a justiça dos doutores da lei e dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu” (Mt 5,20).

Como é atual esta palavra de Jesus!


Xinguara-PA, 22 de junho de 2010.

Antonia Macedo Ribeiro

Secretaria do Comitê Rio Maria

Frei Henri Burin des Roziers

Advogado da Comissão Pastoral da Terra

Jovandre Antonio de Melo

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria”

sexta-feira, 18 de junho de 2010

E se foi José Saramago

Morreu nesta sexta-feira (18) em Lanzarote (Ilhas Canárias, na Espanha), o escritor português José Saramago, aos 87 anos. Em 1998, Saramago ganhou o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa. O escritor nasceu em 1922, em Azinhaga, aldeia ao sul de Portugal, numa família de camponeses.

O autor encontrava-se doente, de acordo com o editor dele, Zeferino Coelho, em entrevista ao jornal português "Público". Suspeita-se que Saramago sofria de problemas respiratórios.

Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção numa editora.

Escritor engajado e meilitante político, José Saramago disse certa vez que "ser comunista é um estado de espírito".

Carreira literária

Saramago iniciou a atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado. Voltou a publicar livro de poemas em 1966. Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no Diário de Lisboa. Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. Acuado pela ditadura de Salazar, a partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.

Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão, visto hoje como seu primeiro grande romance. Memorial do Convento confirmaria esse sucesso dois anos depois.

Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português - o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, onde viveu até hoje.

Entre seus outros livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Todos os Nomes (1997), e O Homem Duplicado (2002); a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

O livro Ensaio sobre a Cegueira (1995) foi transformado em filme pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles em 2008.

A primeira biografia de Saramago, do escritor também português João Marques Lopes, foi lançada neste ano. A edição brasileira de "Saramago: uma Biografia" chegou às livrarias no mês passado, com uma tiragem de 20 mil exemplares pela editora LeYa.

Saramago relançou em janeiro deste ano nova edição do livro A Balsa de Pedra, que tem toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti. O relançamento da obra foi resultado da campanha "Uma balsa de pedra a caminho do Haiti", que do integralmente os 15 euros que custará o livro (na União Europeia) ao fundo de emergência da Cruz Vermelha para ajudar o Haiti. Em nota, Saramago havia explicado que a iniciativa é da sua fundação e só foi possível graças à "pronta generosidade das entidades envolvidas na edição do livro".

Do site do PT

quarta-feira, 16 de junho de 2010

E Duciomar se safa no TRE

"Convido todos a andar pela cidade e verificar a quantidade de obras que estão sendo feitas. É muito fácil ficar em casa e criticar."(Duciomar Costa, o prefeito CO2 de Belém, hoje, festejando sua previsível - e discutível - vitória no TRE-PA.)
Direto do blog da Franssinete Florenzano www.uruatapera.com/blog


Digo-lhe, prefeito ausente e omisso: ande o senhor por Belém, que, aliás, não é a sua cidade, e onde o Sr. jamais é visto. Conheça o município que tem a obrigação de administrar e abandona.


Aponte-nos uma só obra que esteja em execução.


Mostre-nos um só benefício aos que habitam Belém, em sua gestão.


Pergunto-lhe: por que o Sr. foi se tratar em São Paulo, enquanto a população de Belém morre sem atendimento nos hospitais do PSM?!


Por que o Sr. não dá uma passadinha ali na Av. Bernardo Sayão, ao lado do paralisado projeto da Orla, e olha as famílias morando em palafitas e as crianças brincando de mergulhar na lama?


Por que o Sr. não aplica o dinheiro da Saúde como deveria, se as pessoas - e principalmente a população infantil - morre por doenças gastrointestinais e infecto-contagiosas, já que não existe tratamento de esgoto e saneamento básico é um sonho longínquo dos belemenses?


Por que o Sr. é o único que não vê que o trânsito de Belém é o mais caótico do País?


Por que o Sr. insiste em entregar a empresas privadas o cuidado com a população de Belém que um dia jurou, sobre a Constituição, cumprir?


Por que o Sr. privilegia os donos de ônibus - que contribuíram para sua campanha - e deixa as pessoas pobres sem condução, fazendo com que percam seus empregos por não conseguirem chegar aos seus locais de trabalho?


Por que o Sr. simplesmente ignora os ribeirinhos das 39 ilhas da Região Metropolitana de Belém, que não têm sanitários, quanto mais escolas e uma vida digna?


O Sr. realmente pensa que conseguirá, com advogado$, permanecer impune diante do sofrimento que inflige aos belemenses?


O Sr. é o rei odiado. Não pode andar na rua, só vê Belém do alto dos aviões que toma todas as semanas. O Sr. odeia Belém, e o povo percebe isso em todos os seus atos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

82 anos do nascimento de Che Guevara 14 de junho de 2010




Do site do MST

O militante revolucionário Ernesto Che Guevara, que se tornou símbolo da luta pelo socialismo na América Latina e no mundo, completaria 82 anos nesta segunda-feira.

Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 14 de junho de 1928, em Rosário, na Argentina. Foi o primeiro dos cinco filhos de Ernesto Lynch e Celia de la Serna y Llosa.

Por que recordar de Che? Porque ele dedicou toda sua vida para uma causa do povo. Deixou-nos um legado de solidariedade incondicional com todos os oprimidos e de compromisso com as lutas pela libertação dos povos. Grandioso, mas humilde.

Nunca permitiu que o transformassem em um mito. Se quisermos uma referência de um militante ou dirigente, sem dúvida, devemos olhar para Che. Ele é um exemplo de superação dos próprios limites. E o fez não por vaidade pessoal ou por inconseqüente heroísmo, mas por um profundo amor à humanidade.

Para homenagear a memória de Che, não basta conhecer sua biografia. É preciso seguir pela trilha dos seus passos, buscando a cada dia ser melhor no seu trabalho, na prática militante, nos estudos e na convivência.

Abaixo, leia poema de Eduardo Galeano em homenagem a Che.
O NASCEDOR
Por que será que o Che
Tem este perigoso costume
De seguir sempre renascendo?
Quanto mais o insultam,
O manipulam
O atraiçoam
Mais ele renasce.
Ele é o mais renascedor de todos!
Não será por que Che
Dizia o que pensava e fazia o que dizia?
Não será por isso que segue sendo
tão extraordinário,
Num mundo onde palavras
e atos tão raramente se encontram?
E quando se encontram
raramente se saúdam
Por que não se reconhecem?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

12 de junho: dia de combate ao trabalho infantil


A data oficial é amanhã. Mas todo dia é dia de lutar contra essa chaga social. Entre 2007 e 2009 foram resgatadas 16.894 crianças e adolescentes. Nesses três anos, foram lavrados 706 autos de infração nas ementas de proibição ao trabalho infantil. Só nos quatro primeiros meses de 2010 foram realizadas 349 ações para erradicação desse crime, com resgate de 594 crianças e adolescentes. Em maio, até o dia 10, houve 236 fiscalizações, com afastamento de 217 crianças e adolescentes.

Do blog Da Franssinete Florenzano
http://www.uruatapera.com/blog/blog.asp

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Unidos na Diversidade: Copa do Mundo

Estamos prestes de mais uma Copa do Mundo de futebol masculino, agora na África do Sul - um país de melhor desempenho econômico da África, mas que sofre com as mazelas sociais e com as heranças do regime segregador do Apartheid.

Só que esta Copa é bastante emblemática - por ser a primeira no continente eminentemente povoado por negros, o mais pobre do planeta, e por fugir do eixo dos países ricos e desenvolvidos. E se pensando aos megainvestimentos que este evento demanda - construção de grandes estádios, logística de transportes, de comunicação, de segurança, entre outros,- a discussão se recai do retorno à população local, em termos de benefícios e melhorias no seu cotidiano - esta a principal propaganda para se levar a Copa à África do Sul.

Mas o que se percebe que pouco vai mudar a realidade (pelo menos de forma imediata)e a vida dos sofridos sul-africanos, que padecem ainda com baixos salários, qualidade na educação, na saúde (principalmente com a AIDS) e perspectiva de vida.

Bom mesmo é conferir o documentário "Fahrenheit 2010", produzido pela tv portuguesa RTP, que levanta questões e questionamentos sobre os impactos à população sul-africana, especialmente a maioria negra.

Agora, pelas terras tupiniquis, já estão acesas as esperanças por mais um êxito do escrete canarinho, mesmo com as discordâncias do elenco convocado por Dunga (como o Ganso cairia bem no time!). O assunto Copa do Mundo domina a mídia, enfeita ruas e veículos e muda a rotina dos brasileiros. Em dias de jogos do Brasil é quase feriado no país.

O interessante é que parece que nos momentos dos jogos as diferenças sociais são reduzidas ou mitigadas, nao tem diferença entre ricos e pobres, brancos e negros, pessoas de direita e de esquerda, azulinos e bicolores...tudo em volta da Seleção. Basta o clima de união (pelo menos em 90 minutos) para que torcedores das mais diversas estirpes concentrem-se ao redor de uma TV, seja de 14 polegadas, seja em High Definition.

Vamos acompanhar!



Na imagem, bairro de Soweto, em Johannesburgo, símbolo da libertação da África do Sul. Retirada do blog da jornalista Marília Ruiz.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Para sempre, DM!

Dedico esta postagens ao Coletivo Direito em Movimento, que infelizmente não conseguiu chegar a mais uma gestão do CADEL, mas que continuará se colocando à frente das lutas por uma sociedade mais justa e igual e pautando um direito mais próximo às causas sociais.

O Coletivo ficará ativo na Universidade por acreditar na necessidade de mudança constante no curso de Direito e na atuação daqueles que o contrõem e vivenciam, voltadas à defesa incasável dos direitos humanos dentro do espaço acadêmico e social, combatendo as velhas práticas e o discurso simplório e positivista presente no curso.

E me sinto orgulhoso de ser colaborador deste Coletivo, e poder contribuir com o seu futuro.

Para sempre, DM!