Saudamos o companheiro Tiago Ventura chegar à vice-presidência da União Nacional dos Estudantes eleito no último CONUNE em julho em Brasília. Ele um camarada que militou conosco nas trincheiras do curso de Direito da UFPA, no glorioso Centro Acadêmico de Direito “Edson Luís”, compondo o histórico Coletivo Direito em Movimento.
Desejo boas lutas e que busque que a UNE possa voltar a estar bem mais próximo dos anseios estudantis e populares.
Confiram artigo “A UNE no rumo certo”, de Tiago Ventura e Joanna Paroli , que foi veiculado na site da Revista carta Capital:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16096
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Privatização do Serviço de água e esgoto de Belém: um absurdo total!
Causou-me estranheza a proposta da Prefeitura de privatizar os serviços de água e esgoto de Belém. Não é porque o serviço ser um dos piores dentre as capitais brasileiras, que o caminho seja a privatização. Se fosse por isso o sistema elétrico (aqui no Pará concedido ao Grupo Rede) não tivesse tanta reclamação, deficiente atendimento e falhas constantes. Há até proposta de reestatização do setor elétrico no Estado. Podemos também falar no setor de telecomunicação, que ampliou sobremaneira nos últimos tempos, onde a concorrência foi intensificada,no entanto as empresas de telefonias são as campeãs de reclamação nos PROCONs pelo Brasil. No final das contas, houve a elevação dos custos e do preço das tarifas, onerando ainda mais o orçamento da população mais carente.
A saída sim é o maciço investimento público no setor de água e esgoto, que em Belém é muito arcaico, ou de pouco ou nenhum abastecimento. Mesmo sendo uma cidade amazônica, Belém ainda depende de uma eficaz tratamento de água e de seu esgoto produzido por mais de 1 milhão e meio de habitantes.
Desta forma, nos somamos ao apelo do Sindicato dos Urbanitários do Pará e da Federação dos Engenheiros para que os Vereadores de Belém votem contra essa medida maléfica à população que seria a privatização do serviço de água e esgoto do Município.
A saída sim é o maciço investimento público no setor de água e esgoto, que em Belém é muito arcaico, ou de pouco ou nenhum abastecimento. Mesmo sendo uma cidade amazônica, Belém ainda depende de uma eficaz tratamento de água e de seu esgoto produzido por mais de 1 milhão e meio de habitantes.
Desta forma, nos somamos ao apelo do Sindicato dos Urbanitários do Pará e da Federação dos Engenheiros para que os Vereadores de Belém votem contra essa medida maléfica à população que seria a privatização do serviço de água e esgoto do Município.
Massa/Schumi
A Ferrari novamente vai ter a vitoriosa ajuda de Michael Schumacher para retomar os trilhos. Após o assustador acidente com Felipe Massa, Schumi volta e fica a pergunta: os carros vermelhos vão voltar às pontas?! Fica a torcida pra Massa voltar com todo em 2010, pegar um vácuo no talento do alemão e ter mais sorte nas pistas. Coitado do Barrichello nessas horas – até sem querer atrapalha – uma pena que a peça que atingiu Felipe saiu de seu carro.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Belém: terra do calor e da chuva, que ficam se degladiando o ano inteiro
Égua, esses dias de julho, início de verão amazônico, têm sido escaldante. Ainda bem que sempre vem uma chuva pra aliviar nossas cabeças.
A saída é buscar os balneários, igarapés, ilhas, praias (de rio e mar), clubes; e tentar deixar o estresse em Belém (não o leve, por favor!). Ou então curtir a cidade, seu pouco trânsito, ver um filme altenativo e tomar um sorvete regional, hehehe.
Até porque temos muito 2009 pela frente!
Conta da Celpa traz equívoco
Ao receber a querida conta de luz deste mês faturada pela igualmente querida Rede Celpa, percebi um equívoco danado: oferecem uma Central de Atendimento ao Surdo e Mudo (sic). É louvável o serviço, pois busca incluir este grupo de pessoas, que em muitas outras ocasiões padecem de falta de respeito e cidadania.
No entanto, afirmar que são "mudos" é um erro e falta de percepção às pessoas que possuem deficiência auditiva. Elas não são incapazes, e comunicam-se sim, até mais eficazmente que propriamente o uso da fala. Digo da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que é um idioma, como o português, mas que muitos (ouvintes) não sabem disso. E não são mudos pois comunicam também e se interajam com o mundo, bastando que as outras pessoas os compreendam.
Surdo não é Mudo!
***Em breve traremos artigos que embasarão melhor a importância dos surdos na sociedade brasileira.
Central de Atendimento ao Surdo: 0800 64 81 780
No entanto, afirmar que são "mudos" é um erro e falta de percepção às pessoas que possuem deficiência auditiva. Elas não são incapazes, e comunicam-se sim, até mais eficazmente que propriamente o uso da fala. Digo da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que é um idioma, como o português, mas que muitos (ouvintes) não sabem disso. E não são mudos pois comunicam também e se interajam com o mundo, bastando que as outras pessoas os compreendam.
Surdo não é Mudo!
***Em breve traremos artigos que embasarão melhor a importância dos surdos na sociedade brasileira.
Central de Atendimento ao Surdo: 0800 64 81 780
terça-feira, 14 de julho de 2009
Existiram outras Tomadas da Bastilha?!
Hoje, 14 de julho, comemora-se na França, e por que não, no mundo contemporâneo, o momento que dividiu a História: a Tomada da Bastilha, ocorrida no ano de 1789, quando da insurreição popular dentro da Revolução Francesa. Tal movimento foi possibilitado pelos anseios populares de se levar outras frentes á Revolução, antes concentrados na mão de setores aristocráticos franceses, e a partir de então tomariam o poder os do povo, guiado por Robespierre e Danton. Mesmo com o racha e o conflito entre eles, vale-se destacar a subida ao poder pelos populares, destronando a realeza e nobreza dominantes.
Mas a discussão que quero travar é se no Brasil tivemos movimento parecido. Da mesma envergadura não! Podemos pensar a Inconfidência Mineira: não, eram grupos de intelectuais e burgueses que buscavam destronar o Reinado por aqui. A Revolução farroupi8lha: igualmente que não, por se tratar de grupos elitistas que buscavam a dominação da região dos pampas. Talvez o que se mais se aproxime seja o Movimento da Cabanagem, desencadeada no Pará a partir de 1835 e durou alguns anos. Aqui realmente o povo chegou e tomou o poder como na Bastilha, contra o Império Brasileiro, mas não submergindo em razão de conflitos internos e o alinhamento das elites locais, o que fez que tivéssemos a destruição do Movimento. Uma pena!
Outros movimentos no Brasil não tiveram tal êxito, como são os casos da Sabinada e Balaiada.
Nos últimos tempos, talvez, tentemos comparar em alguns aspectos, a vitória de governos progressistas e de esquerda no fim do século XX no Brasil, assim como as recente subida ao poder de governos da mesma natureza em vários países da América Latina. No entanto, por conta das diversas contradições que trazem ainda não podemos chamá-los de revolucionários como se pretendia a Tomada da Bastilha no século XVIII. O que importa é que a contestação ao regime capitalista tem se aumentado, tem se criado novas alternativas, e estas criadas e elaboradas pelas organizações sociais populares.
Mas a discussão que quero travar é se no Brasil tivemos movimento parecido. Da mesma envergadura não! Podemos pensar a Inconfidência Mineira: não, eram grupos de intelectuais e burgueses que buscavam destronar o Reinado por aqui. A Revolução farroupi8lha: igualmente que não, por se tratar de grupos elitistas que buscavam a dominação da região dos pampas. Talvez o que se mais se aproxime seja o Movimento da Cabanagem, desencadeada no Pará a partir de 1835 e durou alguns anos. Aqui realmente o povo chegou e tomou o poder como na Bastilha, contra o Império Brasileiro, mas não submergindo em razão de conflitos internos e o alinhamento das elites locais, o que fez que tivéssemos a destruição do Movimento. Uma pena!
Outros movimentos no Brasil não tiveram tal êxito, como são os casos da Sabinada e Balaiada.
Nos últimos tempos, talvez, tentemos comparar em alguns aspectos, a vitória de governos progressistas e de esquerda no fim do século XX no Brasil, assim como as recente subida ao poder de governos da mesma natureza em vários países da América Latina. No entanto, por conta das diversas contradições que trazem ainda não podemos chamá-los de revolucionários como se pretendia a Tomada da Bastilha no século XVIII. O que importa é que a contestação ao regime capitalista tem se aumentado, tem se criado novas alternativas, e estas criadas e elaboradas pelas organizações sociais populares.
Zeca Baleiro
(Espetáculo no Theatro da Paz - 09-07-2009 - foto de meu celular)
E me destacou ainda suas últimas afirmações em sua coluna periódica que possui na Revista “Isto è”, em que detona com os mandos e desmandos de Sarney no Estado do Maranhão, trazendo as mazelas que aquela unidade federativa, como fortes índices de mortalidade infantil e analfabetismo, facilitado e muito por estes políticos que só vêm para sugar o poder e espoliar o povo tão sofrido.
Enfim, Zeca Baleiro continua muito bom, surpreendente e na medida certa. Os espetáculos no Theatro da Paz (08 e09 de julho) foram bem marcantes para seu cativo público belenense, inspirando uma sinergia perfeita entre o artista no palco, o Theatro, a iluminação, as músicas escolhidas, os arranjos ...No fim fica só o desejo de se saber onde fica o caminho para nos levar a esta Babylon de dias melhores, de uma realidade mais feliz para a maioria das pessoas.
Pra sempre, Zeca Baleiro!
Mais um espetáculo de Zeca Baleiro, e após ver sua performance e exposição de ideias no palco, assim como entrevista concedida à TV Record local, fez-me ter a certeza que o poeta é um artista impar no cenário musica brasileiro. É fato que não está na “boca do povo” a maioria de suas canções, talvez até (como o próprio disse) provo-canções, que chega ao público de forma sutil de crítica e ironia sociais, não percebidos por muitos.
E me destacou ainda suas últimas afirmações em sua coluna periódica que possui na Revista “Isto è”, em que detona com os mandos e desmandos de Sarney no Estado do Maranhão, trazendo as mazelas que aquela unidade federativa, como fortes índices de mortalidade infantil e analfabetismo, facilitado e muito por estes políticos que só vêm para sugar o poder e espoliar o povo tão sofrido.
Enfim, Zeca Baleiro continua muito bom, surpreendente e na medida certa. Os espetáculos no Theatro da Paz (08 e09 de julho) foram bem marcantes para seu cativo público belenense, inspirando uma sinergia perfeita entre o artista no palco, o Theatro, a iluminação, as músicas escolhidas, os arranjos ...No fim fica só o desejo de se saber onde fica o caminho para nos levar a esta Babylon de dias melhores, de uma realidade mais feliz para a maioria das pessoas.
Pra sempre, Zeca Baleiro!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
8 e 9 de julho é Zeca Baleiro em Belém
Hoje e amanhã (08 e 09 de julho), Belém novamente terá o prazer de receber Zeca Baleiro em seus palcos. Agora, será no histórico Theatro da Paz ao inaugurar seu novo show “Concertos” onde levará velhos e novos sucessos, além de obras de outros músicos, apenas ao som de violão. Realmente é imperdível! E nós estaremos lá.
Eu recomendo ouvir os Volumes I e II do CD Coração do Homem Bomba, último lançamento deste grande artista maranhense.
Ação Metrópole: obras importantíssimas pra Belém
Estão em curso em nossa capital obras e intervenções de grande importância para melhorar o trânsito de Belém e buscar corrigir a falta de planejamento e execução de ações visando otimizar o fluxo de veículos e pessoas. Os belenenses são dependentes de poucas vias que ligam a cidade a inteira, o que faz cada vez mais ocorrerem engarrafamentos, lentidão, estresses cotidianos, e tudo o mais que já conhecemos, uma reflexo do crescimento desordenado das grandes cidades. As vias são: BR-316/Almirante Barroso, Augusto Montenegro/Pedro Álvares Cabral e Arthur Bernardes/Pedro Álvares Cabral. As demais vias da cidade, no nosso entender, são como afluentes dessas.
Desta feita, o Governo em parceria com a Prefeitura, vem implementando o Projeto Ação Metrópole, por meio da Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos, em que pretender realizar intervenções no sentido de melhorar sobremaneira a fluidez do trânsito da Capital. São obras esperadas há mais de 20 anos, algumas delas (como exemplo da extensão da Av. Independência até a Av, Júlio César) constando inclusive do Plano Diretor Urbano de Belém de 2008.
Dentre as principais ações, Belém terá: um grande viaduto, formando 4 pétalas, no cruzamento da Júlio César com a Pedro Álvares Cabral; extensão da Av. Independência até a Júlio César; duplicação da Av. Transmangueirão; melhoramento em toda Rodovia Arthur Bernardes, duplicação da Av.Perimetral; conclusão da Av. João Paulo II até o viaduto da Cidade Nova; e em última etapa, a construção de terminais de integração de ônibus, para se diminuir a quantidade deste tipo de veículo e organizando bem melhor o seu uso, além da satisfação do usuário que hoje sofre horas e horas com transporte público mal organizado.
No entanto, frente às louváveis intervenções (pois quem mora além da 1.ª Légua Patrimonial de Belém), que vêm só a diminuir o stress e caos urbanos rotineiros, vozes de reacionárias têm se levantado questionando principalmente a da extensão da Av. Independência até a Julio Cesar. Argumento principal e único: cortar o Parque Ambiental de Belém, localizado entre os Conjuntos Médici e Bela Vista/Marex. Entendemos a preocupação ambiental, que deva perpassar todas as obras de infra-estrutura que acabam por ter sim impacto ambiental (ou esqueçamos dos grandes impactos que a Aça Viária, por exemplo, trouxe à natureza dos municípios por onde ela passa: Acará, Moju e Barcarena?!). Mas o que tem se isto são mais interesses particulares, de renomadas vozes, com o subterfúgio do discurso ambiental. Já foi confirmado pela área técnica da obra, e ratificado em recente decisão do Des. Rômulo Nunes – presidente do TJE/PA, que a ampliação da Av. Independência é importante para a Região Metropolitana como um todo e que apenas contorna a área do Parque e que não grande o meio ambiente tanto quanto se tem veiculado, principalmente nas grandes mídias paraenses.
O que vale é que as obras vão continuar e quem só vai h=ganhar com o Ação Metrópole é a população, especialmente aquela que sofre com esse trânsito caótico e descontrolado de Belém.
Desta feita, o Governo em parceria com a Prefeitura, vem implementando o Projeto Ação Metrópole, por meio da Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos, em que pretender realizar intervenções no sentido de melhorar sobremaneira a fluidez do trânsito da Capital. São obras esperadas há mais de 20 anos, algumas delas (como exemplo da extensão da Av. Independência até a Av, Júlio César) constando inclusive do Plano Diretor Urbano de Belém de 2008.
Dentre as principais ações, Belém terá: um grande viaduto, formando 4 pétalas, no cruzamento da Júlio César com a Pedro Álvares Cabral; extensão da Av. Independência até a Júlio César; duplicação da Av. Transmangueirão; melhoramento em toda Rodovia Arthur Bernardes, duplicação da Av.Perimetral; conclusão da Av. João Paulo II até o viaduto da Cidade Nova; e em última etapa, a construção de terminais de integração de ônibus, para se diminuir a quantidade deste tipo de veículo e organizando bem melhor o seu uso, além da satisfação do usuário que hoje sofre horas e horas com transporte público mal organizado.
No entanto, frente às louváveis intervenções (pois quem mora além da 1.ª Légua Patrimonial de Belém), que vêm só a diminuir o stress e caos urbanos rotineiros, vozes de reacionárias têm se levantado questionando principalmente a da extensão da Av. Independência até a Julio Cesar. Argumento principal e único: cortar o Parque Ambiental de Belém, localizado entre os Conjuntos Médici e Bela Vista/Marex. Entendemos a preocupação ambiental, que deva perpassar todas as obras de infra-estrutura que acabam por ter sim impacto ambiental (ou esqueçamos dos grandes impactos que a Aça Viária, por exemplo, trouxe à natureza dos municípios por onde ela passa: Acará, Moju e Barcarena?!). Mas o que tem se isto são mais interesses particulares, de renomadas vozes, com o subterfúgio do discurso ambiental. Já foi confirmado pela área técnica da obra, e ratificado em recente decisão do Des. Rômulo Nunes – presidente do TJE/PA, que a ampliação da Av. Independência é importante para a Região Metropolitana como um todo e que apenas contorna a área do Parque e que não grande o meio ambiente tanto quanto se tem veiculado, principalmente nas grandes mídias paraenses.
O que vale é que as obras vão continuar e quem só vai h=ganhar com o Ação Metrópole é a população, especialmente aquela que sofre com esse trânsito caótico e descontrolado de Belém.
Parabéns. Marquinho
Este blog vem dar os parabéns pela passagem do aniversário (08/07) do vereador Marquinho, cuja história de vida e luta coincide com o fortalecimento das organizações e movimentos populares de Belém, e que recentemente teve destaque em sua atuação parlamentar pela criação da CPI da saúde em Belém, no entanto, mesmo Marquinho tendo a iniciativa da proposição da investigação dos diversos mandos e desmandos de Duciomar Costa, acabou ficando de fora da CPI por pura manobra da presidente da Câmara, Valter Arbage, apadrinhado do prefeito.
Mas a luta continua e estamos nesta fileira por uma Belém mais justa, democrática e popular, como é o Mandato de Marquinho.
Zé Augusto: mais um jogador-político?!
Surpreendeu-me (ou nem tanto) com a entrevista dada à TV Liberal/Rede Globo pelo jogador do Paysandu, Zé Augusto, no dia seguinte à sensacional vitória do Papão sobre o bom time do Águia de Marabá (2x1, no domingo 07/05/2009, no Estádio da Curuzu, em Belém).
Não é que o centroavante, após interpelação de um transeunte, falou que iria se candidatar a deputado - que coisa?! E se ocorrer de fato isso (o que não duvido), o “Terçado Voador” – apelido de Zé, dentre os muitos – não será o primeiro jogador, e por que não, centroavante do Paysandu a buscar uma cadeira como parlamentar.
Vieram dos campos do Papão: Robson Nascimento, o Robgol, deputado estadual pelo PTB, e Vandick Lima, vereador em Belém pelo PP. E o que já se ouve é que Zé Augusto até se filiou ao PPS. Será o próximo parlamentar aproveitando a visibilidade e paixão pelo Papão!? Novamente digo: não duvido. Pena que a população não vê com muita criticidade tais invertidas. Inclusive alguns votam nesses boleiros por serem de seus times. Assim fica difícil, né. Bem que o Remo ainda não teve nenhum ex-jogador seu eleito, rsrs, só o Charles Guerreiro tentou, mas não conseguiu. Mas o Remo tem seu presidente vindo do ninho tucano paraense – Amaro Klautau, que já foi vereador. Ah, temos o caso de Arthur Tourinho também. Cria de Jader barbalho, também tentou ser parlamentar pelo PMDB, mas seu obter êxito. Só que Tourinho já foi superintendente da antiga SUDAM e hoje é presidente da Junta Comercial do Pará, na cota do PMDB no Governo Estadual.
No Brasil, temos vários casos de jogadores galgando cadeiras no Parlamento. Atualmente o mais evidente é o Túlio Maravilha, com passagem pelo Botafogo, Corinthians, Vila Nova-GO e Itumbiara-GO, entre outros, que é vereador em Goiânia pelo PMDB.
Não é que o centroavante, após interpelação de um transeunte, falou que iria se candidatar a deputado - que coisa?! E se ocorrer de fato isso (o que não duvido), o “Terçado Voador” – apelido de Zé, dentre os muitos – não será o primeiro jogador, e por que não, centroavante do Paysandu a buscar uma cadeira como parlamentar.
Vieram dos campos do Papão: Robson Nascimento, o Robgol, deputado estadual pelo PTB, e Vandick Lima, vereador em Belém pelo PP. E o que já se ouve é que Zé Augusto até se filiou ao PPS. Será o próximo parlamentar aproveitando a visibilidade e paixão pelo Papão!? Novamente digo: não duvido. Pena que a população não vê com muita criticidade tais invertidas. Inclusive alguns votam nesses boleiros por serem de seus times. Assim fica difícil, né. Bem que o Remo ainda não teve nenhum ex-jogador seu eleito, rsrs, só o Charles Guerreiro tentou, mas não conseguiu. Mas o Remo tem seu presidente vindo do ninho tucano paraense – Amaro Klautau, que já foi vereador. Ah, temos o caso de Arthur Tourinho também. Cria de Jader barbalho, também tentou ser parlamentar pelo PMDB, mas seu obter êxito. Só que Tourinho já foi superintendente da antiga SUDAM e hoje é presidente da Junta Comercial do Pará, na cota do PMDB no Governo Estadual.
No Brasil, temos vários casos de jogadores galgando cadeiras no Parlamento. Atualmente o mais evidente é o Túlio Maravilha, com passagem pelo Botafogo, Corinthians, Vila Nova-GO e Itumbiara-GO, entre outros, que é vereador em Goiânia pelo PMDB.
Ainda bem que minha consciência política não segue minha paixão futebolística, hehehe. Mas tomara que o povo tenha a leitura necessária e entender tal processo e interesses que exitem por trás de tais iniciativas.
MST e a Democracia
Reforma agrária e a democracia?
Vejo um outro viés em proibir cursos específicos para assentados e voltados para questão agrária. Esta peleia pela reforma agrária no Brasil vem deste a derrubada de nossa primeira república (pelo menos). Quem quer a reforma, sempre foi o lado mais fraco da correlação de forças. Então, precisa de protesto, pressão, porque só argumento não basta (do contrário, a reforma estava feita nos primeiros anos de sua discussão pública).
Então, é nítido que existem forças (majoritárias) que não querem a reforma agrária. Quem protesta a favor dela, tenta-se colocar à criminalidade. Agora, que tal munir de instrumentos jurídicos (a pseudo única forma democratica e pacífica de resolver o conflito) os que são favoráveis a reforma? Nem pensar! Percebam a gritante contradição. Na verdade, aqueles não querem a reforma agrária, seja mediante violência, protesto ou petições. É isto que precisa ficar claro.
"Assim querem politizar o direito". Quem lança tal assertiva mergulha na ignorância. O direito é por essência político. É reconhecido por atos políticos e as próprias leis nada mais são do que decisões políticas. Sentir ojeriza pela política e agir na área jurídica é querer misturar água e óleo.
Importa, para sociólogos razoáveis, investigar o que falam. A menos que estejam de má-fé. Por isso, é bom Lamounier perguntar por que sua afirmação não vinga, por exemplo, em Alagoas e Sergipe. Os coronéis (isso mesmo) irão responder porque deixaram de resolver os conflitos à bala, porrada e violência. Passaram a usar o diálogo, aquele típico de democracias, mesmo as liberais encampadas por aquele Fórum. Em Alagoas, por exemplo, entre 98 e 2001 mais de 500 mandados de reintegração de posse foram cumpridos. Em apenas dois foi necessário o uso da força. Sem mortes. Coincidência? Só pode ser, né Lamounier? A Polícia destinada aos civis comandada pelos Militares, em pleno Estado Democrático de Direito, jamais usaria de violência sem ter motivo. Sempre é provocada, perceberam? Caso preciso, os terroristas- subversivos desaparecidos podem servir de testemunha. E, caso se neguem, serão conduzidos à força!
Prefiro valer-me, para os de boa-fé, do adágio que diz: “o pior cego é aquele que não quer ver”. Agora, para os demais, o que nos resta?
Admitir, sob o manto da democracia, o uso da violência proporcional como ato político em defesa da propriedade material e da própria vida, tudo bem. Agora, usar violência proporcional para defender a propriedade imaterial (moradia, terra, saúde, educação, dignidade) é contra a democracia. Rebelar-se por um direito espoliado há meio século, às custas de muitas mortes e desigualdades de ahumanos, é ser antidemocrático.
Como vemos, a democracia liberal é um mar-de-contradição em que vivem peixes do tipo boa-fé e tubarões professores da novilíngua. Aqueles que admitem “ser uma luta justa” a reforma agrária. Porém, não pode usar de violência para reagir e, óbvio, tão pouco querer apreender o juridiquês para lhes sacar a forma “democrática e pacífica” de "resolver" os conflitos agrários. Sempre para um lado, é claro. Isto me faz lembrar de um episódio do seriado Chaves. Kiko pergunta à sua mãe se “pode brincar na chuva”. Dona Florinda, prontamente, responde: Claro filhinho. Só não vá se molhar!
Coragem!
Rodrigo Lentz
Estudante de Ciências Sociais e Jurídicas
"Onde há vontade, sempre existe um caminho."
Guimarães Rosa
Vejo um outro viés em proibir cursos específicos para assentados e voltados para questão agrária. Esta peleia pela reforma agrária no Brasil vem deste a derrubada de nossa primeira república (pelo menos). Quem quer a reforma, sempre foi o lado mais fraco da correlação de forças. Então, precisa de protesto, pressão, porque só argumento não basta (do contrário, a reforma estava feita nos primeiros anos de sua discussão pública).
Então, é nítido que existem forças (majoritárias) que não querem a reforma agrária. Quem protesta a favor dela, tenta-se colocar à criminalidade. Agora, que tal munir de instrumentos jurídicos (a pseudo única forma democratica e pacífica de resolver o conflito) os que são favoráveis a reforma? Nem pensar! Percebam a gritante contradição. Na verdade, aqueles não querem a reforma agrária, seja mediante violência, protesto ou petições. É isto que precisa ficar claro.
"Assim querem politizar o direito". Quem lança tal assertiva mergulha na ignorância. O direito é por essência político. É reconhecido por atos políticos e as próprias leis nada mais são do que decisões políticas. Sentir ojeriza pela política e agir na área jurídica é querer misturar água e óleo.
Importa, para sociólogos razoáveis, investigar o que falam. A menos que estejam de má-fé. Por isso, é bom Lamounier perguntar por que sua afirmação não vinga, por exemplo, em Alagoas e Sergipe. Os coronéis (isso mesmo) irão responder porque deixaram de resolver os conflitos à bala, porrada e violência. Passaram a usar o diálogo, aquele típico de democracias, mesmo as liberais encampadas por aquele Fórum. Em Alagoas, por exemplo, entre 98 e 2001 mais de 500 mandados de reintegração de posse foram cumpridos. Em apenas dois foi necessário o uso da força. Sem mortes. Coincidência? Só pode ser, né Lamounier? A Polícia destinada aos civis comandada pelos Militares, em pleno Estado Democrático de Direito, jamais usaria de violência sem ter motivo. Sempre é provocada, perceberam? Caso preciso, os terroristas- subversivos desaparecidos podem servir de testemunha. E, caso se neguem, serão conduzidos à força!
Prefiro valer-me, para os de boa-fé, do adágio que diz: “o pior cego é aquele que não quer ver”. Agora, para os demais, o que nos resta?
Admitir, sob o manto da democracia, o uso da violência proporcional como ato político em defesa da propriedade material e da própria vida, tudo bem. Agora, usar violência proporcional para defender a propriedade imaterial (moradia, terra, saúde, educação, dignidade) é contra a democracia. Rebelar-se por um direito espoliado há meio século, às custas de muitas mortes e desigualdades de ahumanos, é ser antidemocrático.
Como vemos, a democracia liberal é um mar-de-contradição em que vivem peixes do tipo boa-fé e tubarões professores da novilíngua. Aqueles que admitem “ser uma luta justa” a reforma agrária. Porém, não pode usar de violência para reagir e, óbvio, tão pouco querer apreender o juridiquês para lhes sacar a forma “democrática e pacífica” de "resolver" os conflitos agrários. Sempre para um lado, é claro. Isto me faz lembrar de um episódio do seriado Chaves. Kiko pergunta à sua mãe se “pode brincar na chuva”. Dona Florinda, prontamente, responde: Claro filhinho. Só não vá se molhar!
Coragem!
Rodrigo Lentz
Estudante de Ciências Sociais e Jurídicas
"Onde há vontade, sempre existe um caminho."
Guimarães Rosa
Assinar:
Postagens (Atom)