Causou-me estranheza a proposta da Prefeitura de privatizar os serviços de água e esgoto de Belém. Não é porque o serviço ser um dos piores dentre as capitais brasileiras, que o caminho seja a privatização. Se fosse por isso o sistema elétrico (aqui no Pará concedido ao Grupo Rede) não tivesse tanta reclamação, deficiente atendimento e falhas constantes. Há até proposta de reestatização do setor elétrico no Estado. Podemos também falar no setor de telecomunicação, que ampliou sobremaneira nos últimos tempos, onde a concorrência foi intensificada,no entanto as empresas de telefonias são as campeãs de reclamação nos PROCONs pelo Brasil. No final das contas, houve a elevação dos custos e do preço das tarifas, onerando ainda mais o orçamento da população mais carente.
A saída sim é o maciço investimento público no setor de água e esgoto, que em Belém é muito arcaico, ou de pouco ou nenhum abastecimento. Mesmo sendo uma cidade amazônica, Belém ainda depende de uma eficaz tratamento de água e de seu esgoto produzido por mais de 1 milhão e meio de habitantes.
Desta forma, nos somamos ao apelo do Sindicato dos Urbanitários do Pará e da Federação dos Engenheiros para que os Vereadores de Belém votem contra essa medida maléfica à população que seria a privatização do serviço de água e esgoto do Município.
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