Trago este post para relatar mais um caso triste que ocorreu na semana passada numa escola municipal de Belém do Pará.
Foi o caso do assassinato de um menino de 13 anos por um colega de seu de turma de 15 anos. O que nos acomete de espanto foi a banalidade da morte. Ao que se indica, o menino matou o colega pois estava há dias sendo achincalhado e xingado e teve seu livro rasgado. E em reaçao, levou uma faca à escola com a ideia fixa de tirar a vida de seu colega pelas suas atitudes, que na concepção do jovem algoz foi o estopim para ceifar a vida de outra pessoa.
Casos como este sempre assustam e chocam as pessoas. Mas, pensemos, o que leva um jovem à tamanha brutalidade e fúria? Será a escola que não ensina adequadamente? Será o Estado que não se atém à especificidade e personalidade de cada um dos sujeitos? Será a ausência e omissão da família? Ou até mesmo da sociedade?
Pode ser todo o conjugado desses fatores. Mas avalio que as condições sócio-econômicos que vigem hoje na sociedade colaboram e muito para este estado de individualismo e acerbaçao da violência. Vemos hoje que a cultura da cooperação e da solidariedade tem sido alvejada todos os dias pelo aprofundamento do fosso entre ricos e pobres, entre centro e perifeira, etc.
A sociedade de consumo e de resultado intensifica tais disputas e acirramento de prevalância de status em determinado ambiente, como é neste caso o escolar.
Fora isso, tem todo o apelo trazido pela grande mídia, em que a banalização da violência é um dos meios que se enriquecer os grandes meios de comunicação, a partir de sensacionalismo e a venda desse produto de alta geração de lucro.
Acompanharemos o desenrolar dos acontecimentos, de como será o trato com o menino assassino, e esperamos que tenha um futuro melhor, que as medidas a ele aplica possam fazê-lo refletir e ressiginificá-lo enquanto cidadão, mesmo que por vezes a própria cidadania possa lhe faltar.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Barrichello em 1.º lugar
Quando começou se espalhar a notícia muitos não acreditavam. Pois é, Rubens Barrichello venceu a corrida de Fórmula 1 - Grande Prêmio da Europa, disputada ontem em Valência (ESP) -, numa perfomance intocável, só comparável às belas apresentações de Senna.
Fico na torcida por novos feitos de Rubinho, mas sem secação pelo menos.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
As razões de Marina Silva
hoje não mais no PT e para a qual desejamos sorte na luta socioambiental e da agenda do desenvolvimento sustentável, como ela mesmo diz, não é simples.
Há pelo menos três razões para que ouçamos com discernimento e fraternidade o clamor em defesa da Terra – o frágil planeta que recebemos da humanidade que nos precedeu – e nos chega pela voz da companheira Marina Silva neste momento decisivo de sua trajetória.
Durante muito tempo a esquerda ouviu com uma sensibilidade menor e uma apenas discreta atenção os argumentos daqueles que puseram no centro de sua agenda, de suas angústias e esperanças, a luta pela sobrevivência do planeta. Mesmo quem examinava os argumentos, com sincera boa vontade, não deixava de sentir que havia ali, talvez, as marcas de um diagnóstico excessivo, de uma urgência artificiosa ou, quem sabe, de um viés tendencioso ou algo messiânico.
Agora, não temos mais este direito, depois do que viemos a saber, do que ficou inapelavelmente confirmado por cientistas de todo mundo, com destaque para o Relatório da ONU sobre as Mudanças Climáticas, do que é afirmado pelas consciências mais lúcidas. A causa da sustentabilidade socioambiental deve estar no centro da agenda no século XXI, configurando junto com a paz e a superação das desigualdades sociais e raciais, de gênero e de regiões, um novo paradigma de civilização.
Esta é a primeira razão de Marina: a sua exigência por uma opção radical que urge e que emociona a sua voz serena.
A companheira Marina há de concordar que o governo Lula é o governo da história republicana brasileira que mais fez por um programa ecológico. Não se conhece outro no qual a tensão entre desenvolvimento econômico e a preservação da natureza tenha ido ao centro de sua dinâmica.
Entre suas conquistas estão a redução consistente no desmatamento da Amazônia, o alargamento inédito das áreas de preservação, a busca de alternativas econômicas para a “floresta em pé”, por meio da Lei de Florestas Públicas, o encaminhamento reconhecido internacionalmente dos compromissos relativos ao combate ao aquecimento global. Pela primeira vez na história, o Estado brasileiro começou a regular os investimentos econômicos pela lógica da sustentabilidade. A Resolução do Conselho Monetário Nacional proposta pela então Ministra Marina Silva que condiciona a liberação de recursos para empreendimentos do agronegócio nas áreas da fronteira agrícola, aos critérios de sustentabilidade socioambiental, produziu uma forte reação deste setor. Este é apenas um exemplo.
Mas estes avanços históricos são ainda insuficientes diante do novo ciclo de desenvolvimento brasileiro iniciado nessa primeira década. Mais carros, mais combustíveis, mais consumos extras e supérfluos , mais pressão sobre a Amazônia e as fronteiras agrícolas, reprodução em escala ampliada de padrões de consumo típicos de países capitalistas centrais. A agenda ecológica estará perdida se condenada a lutar apenas na resistência, caso a caso, na regulação e na contenção das vertentes mais agressivas do crescimento. O que se requer é um novo paradigma de desenvolvimento: a economia verde do século XXI. Não apenas uma contenção e regulação, mas uma reposição e uma programatização ampla dos fundamentos socioambientais do desenvolvimento brasileiro.
Esta é a segunda razão de Marina: ainda não temos este paradigma. É preciso construí-lo.
O PT foi o primeiro partido socialista brasileiro a incorporar, como contribuição inestimável da geração da qual Chico Mendes e Marina fazem parte, a temática do desenvolvimento sustentável. Provavelmente estão na extensa rede de militantes, filiados e simpatizantes do nosso partido a maior parte dos que sustentam a utopia verde. Há uma crescente sensibilidade em relação à consciência ecológica por parte das lideranças do PT. Mas ela ainda é uma agenda setorial, isto é, não vertebra, não estrutura, não orienta as suas prioridades.
Esta é a terceira razão de Marina: o PT ainda não é um ator central na construção da utopia verde que necessitamos com urgência, capaz de se traduzir num projeto político nacional, sul-americano, que responda, num horizonte visível, aos desafios de formular um novo paradigma de desenvolvimento que supere os padrões – insustentáveis – de produção e consumo que nos conduziram à grande crise ambiental em que a humanidade se debate nos dias de hoje.
(mais no site www.democraciasocialista.org.br)
Há pelo menos três razões para que ouçamos com discernimento e fraternidade o clamor em defesa da Terra – o frágil planeta que recebemos da humanidade que nos precedeu – e nos chega pela voz da companheira Marina Silva neste momento decisivo de sua trajetória.
Durante muito tempo a esquerda ouviu com uma sensibilidade menor e uma apenas discreta atenção os argumentos daqueles que puseram no centro de sua agenda, de suas angústias e esperanças, a luta pela sobrevivência do planeta. Mesmo quem examinava os argumentos, com sincera boa vontade, não deixava de sentir que havia ali, talvez, as marcas de um diagnóstico excessivo, de uma urgência artificiosa ou, quem sabe, de um viés tendencioso ou algo messiânico.
Agora, não temos mais este direito, depois do que viemos a saber, do que ficou inapelavelmente confirmado por cientistas de todo mundo, com destaque para o Relatório da ONU sobre as Mudanças Climáticas, do que é afirmado pelas consciências mais lúcidas. A causa da sustentabilidade socioambiental deve estar no centro da agenda no século XXI, configurando junto com a paz e a superação das desigualdades sociais e raciais, de gênero e de regiões, um novo paradigma de civilização.
Esta é a primeira razão de Marina: a sua exigência por uma opção radical que urge e que emociona a sua voz serena.
A companheira Marina há de concordar que o governo Lula é o governo da história republicana brasileira que mais fez por um programa ecológico. Não se conhece outro no qual a tensão entre desenvolvimento econômico e a preservação da natureza tenha ido ao centro de sua dinâmica.
Entre suas conquistas estão a redução consistente no desmatamento da Amazônia, o alargamento inédito das áreas de preservação, a busca de alternativas econômicas para a “floresta em pé”, por meio da Lei de Florestas Públicas, o encaminhamento reconhecido internacionalmente dos compromissos relativos ao combate ao aquecimento global. Pela primeira vez na história, o Estado brasileiro começou a regular os investimentos econômicos pela lógica da sustentabilidade. A Resolução do Conselho Monetário Nacional proposta pela então Ministra Marina Silva que condiciona a liberação de recursos para empreendimentos do agronegócio nas áreas da fronteira agrícola, aos critérios de sustentabilidade socioambiental, produziu uma forte reação deste setor. Este é apenas um exemplo.
Mas estes avanços históricos são ainda insuficientes diante do novo ciclo de desenvolvimento brasileiro iniciado nessa primeira década. Mais carros, mais combustíveis, mais consumos extras e supérfluos , mais pressão sobre a Amazônia e as fronteiras agrícolas, reprodução em escala ampliada de padrões de consumo típicos de países capitalistas centrais. A agenda ecológica estará perdida se condenada a lutar apenas na resistência, caso a caso, na regulação e na contenção das vertentes mais agressivas do crescimento. O que se requer é um novo paradigma de desenvolvimento: a economia verde do século XXI. Não apenas uma contenção e regulação, mas uma reposição e uma programatização ampla dos fundamentos socioambientais do desenvolvimento brasileiro.
Esta é a segunda razão de Marina: ainda não temos este paradigma. É preciso construí-lo.
O PT foi o primeiro partido socialista brasileiro a incorporar, como contribuição inestimável da geração da qual Chico Mendes e Marina fazem parte, a temática do desenvolvimento sustentável. Provavelmente estão na extensa rede de militantes, filiados e simpatizantes do nosso partido a maior parte dos que sustentam a utopia verde. Há uma crescente sensibilidade em relação à consciência ecológica por parte das lideranças do PT. Mas ela ainda é uma agenda setorial, isto é, não vertebra, não estrutura, não orienta as suas prioridades.
Esta é a terceira razão de Marina: o PT ainda não é um ator central na construção da utopia verde que necessitamos com urgência, capaz de se traduzir num projeto político nacional, sul-americano, que responda, num horizonte visível, aos desafios de formular um novo paradigma de desenvolvimento que supere os padrões – insustentáveis – de produção e consumo que nos conduziram à grande crise ambiental em que a humanidade se debate nos dias de hoje.
(mais no site www.democraciasocialista.org.br)
Privatização de água em Belém: Tumulto na Câmara teria sido armado por prefeito
As cenas de vandalismo ocorridas na última terça-feira, no plenário da Câmara Municipal de Belém (CMB), durante sessão especial na qual seria discutida a privatização do serviço de água e esgoto da capital, provocaram discussões acaloradas ontem na CMB.Os vereadores se dividiram ao apontar os supostos responsáveis pela violência entre grupos a favor e contra a privatização. A oposição acusa detentores de cargos co missionados (DAS) da Prefeitura de Belém como causadores dos tumultos. Por sua vez, a situação alega que a oposição recrutou até militantes do MST para agitar na reunião.
De acordo com Otávio Pinheiro (PT), os manifestantes pró-privatização teriam sido orientados a impedir que os debates fossem aprofundados. Marquinho (PT) e Carlos Augusto (DEM) acreditam que os baderneiros fazem parte do mesmo grupo que, em várias ocasiões, tem comparecido às sessões, promovendo desordens e desrespeitando vereadores e convidados.
INVESTIGAÇÕES - Ambos pediram uma posição mais enérgica da Mesa Executiva da Casa, inclusive com apresentação de um requerimento de Otávio Pinheiro, para que o presidenteWalter Arbage (PTB) determine averiguações para descobrir a identidade do cidadão conhecido como Babu, responsável, segundo o parlamentar, pelo início do tumulto. Ele pediu também segurança reforçada nas sessões especiais e que uma nova data seja estipulada para o prosseguimento da sessão interrompida pela pancadaria.Marquinho sugeriu a criação de uma CPI para descobrir se algum servidor da prefeitura está sendo pago para fazer bagunça, principalmente os cidadãos conhecidos como Babu e Piauí.
O vereador Alfredo Costa (PT) falou em outra CPI para investigar o chamado “QG do Duciomar”, uma casa no bairro da pedreira, onde operariam os linha de frente da violência supostamente financiada pelo prefeito.Carlos Augusto deu conhecimento ao plenário que após a sessão iria à Delegacia Geral de Polícia Civil para registrar queixa contra Babu. O principal alvo das críticas foi o vereador Orlando Reis (PV), líder do governo na CMB, que, de acordo com avaliação dos oposicionistas, deu suporte aos funcionários do Executivo para tumultuarem a sessão. Reis negou que tivesse se reunido com os manifestantes antes da sessão ser aberta. “Estava reunido com mototaxistas. O Marquinho sabe disso e mentiu ao me acusar de reunir com baderneiros”.
Fernando Dourado (DEM) e Augusto Pantoja (PPS) responsabilizaram o presidente da Câmara, Walter Arbage, por não tomar as providências relativas à segurança. “O chefe da segurança poderia ter pedido ajuda à Polícia Militar, mas foi omisso”. Para Dourado, enquanto não houver uma tragédia na Câmara, o presidente não tomará nenhuma providência.Orlando Reis rebateu as críticas negando qualquer ingerência nos acontecimentos e alertando para a necessidade de se mudar comportamentos e normas na CMB.
(Diário do Pará - 20.08.2009)
Blog: se for real a denúncia o prefeito tem de ser responsabilizado. Assim não se faz democracia!
De acordo com Otávio Pinheiro (PT), os manifestantes pró-privatização teriam sido orientados a impedir que os debates fossem aprofundados. Marquinho (PT) e Carlos Augusto (DEM) acreditam que os baderneiros fazem parte do mesmo grupo que, em várias ocasiões, tem comparecido às sessões, promovendo desordens e desrespeitando vereadores e convidados.
INVESTIGAÇÕES - Ambos pediram uma posição mais enérgica da Mesa Executiva da Casa, inclusive com apresentação de um requerimento de Otávio Pinheiro, para que o presidenteWalter Arbage (PTB) determine averiguações para descobrir a identidade do cidadão conhecido como Babu, responsável, segundo o parlamentar, pelo início do tumulto. Ele pediu também segurança reforçada nas sessões especiais e que uma nova data seja estipulada para o prosseguimento da sessão interrompida pela pancadaria.Marquinho sugeriu a criação de uma CPI para descobrir se algum servidor da prefeitura está sendo pago para fazer bagunça, principalmente os cidadãos conhecidos como Babu e Piauí.
O vereador Alfredo Costa (PT) falou em outra CPI para investigar o chamado “QG do Duciomar”, uma casa no bairro da pedreira, onde operariam os linha de frente da violência supostamente financiada pelo prefeito.Carlos Augusto deu conhecimento ao plenário que após a sessão iria à Delegacia Geral de Polícia Civil para registrar queixa contra Babu. O principal alvo das críticas foi o vereador Orlando Reis (PV), líder do governo na CMB, que, de acordo com avaliação dos oposicionistas, deu suporte aos funcionários do Executivo para tumultuarem a sessão. Reis negou que tivesse se reunido com os manifestantes antes da sessão ser aberta. “Estava reunido com mototaxistas. O Marquinho sabe disso e mentiu ao me acusar de reunir com baderneiros”.
Fernando Dourado (DEM) e Augusto Pantoja (PPS) responsabilizaram o presidente da Câmara, Walter Arbage, por não tomar as providências relativas à segurança. “O chefe da segurança poderia ter pedido ajuda à Polícia Militar, mas foi omisso”. Para Dourado, enquanto não houver uma tragédia na Câmara, o presidente não tomará nenhuma providência.Orlando Reis rebateu as críticas negando qualquer ingerência nos acontecimentos e alertando para a necessidade de se mudar comportamentos e normas na CMB.
(Diário do Pará - 20.08.2009)
Blog: se for real a denúncia o prefeito tem de ser responsabilizado. Assim não se faz democracia!
domingo, 16 de agosto de 2009
Escrevo esta mensagem após assistir pela TV Cultura do Pará a humilhante derrota do Paysandu, que sonhava com o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, mas que ficará pelo menos mais um ano na 3.ª Divisão. Logo o Paysandu um clube cheio de história e tradição, muitas conquistas, e hoje deixa mais uma vez triste a sua fiel e apaixonada torcida bicolor.
Na verdade, este cenário é simplesmente reflexo da falta ou pouco sucedida organização do futebol do Pará, que nos últimos anos vem caindo pelas tabelas, literalmente, não conseguindo estruturar e fazer um planejamento decente para se atingir novas conquistas. E isso não remete apenas ao Paysandu, mas Remo, Águia, São Raimundo também são exemplos do estado em que o futebol paraense se encontra. E vejam que a análise é voltado ao futebol profissional masculino, se fossemos analisar outras modalidades a lamentação seria ainda maior.
Mas voltando ao esporte mais acompanhado no Brasil, é público e notório que se precisa urgentemente a melhoria no planejamento dos clubes, a melhoria de suas estruturas, a valorização das categorias de base (ao reverso de contratar desenfreadamente jogadores de fora que pouco acrescentam aos times), maior apoio do setor privado em termos de patrocínio, além do apoio estatal (bem que este ano o Governo do Estado possibilitou incentivos aos grandes do Pará, com patrocínio e transmissão pela tv dos jogos) – no entanto para termos novas e outras alegrias precisamos de ações mais concretas e consequentes em termos futebolísticos.
O Paysandu em 2010 estará na Série C, acompanhado do Águia de Marabá. O São de Raimundo de Santarém ainda luta na D. E o Remo, que tem a situação mais crítica, luta para ter direito a participar do principal torneio nacional; este ano não obteve a classificação necessária para estar na Série D.
O pior que ficamos à mercê do que os cartolas paraenses vão fazer para enfrentar toda este quadro, em que o futebol paraense está por de mais desvalorizado e não é de tanta referência assim em nível nacional.
Agora teremos que esperar por 2010 e torcer por dias melhores e que já luzes nesse túnel escuro que é a realidade do futebol paraense.
Hoje não é um dia só triste para nação bicolor, mas também para o futebol do Pará.
Parabéns, TV Cultura
Globo vs. Record
Nesta semana fomos “agraciados” com os ataques nos telejornais do horário nobre da TV trocados entre a Rede Globo e a Rede Record. Tudo a partir da denúncia feita pelo MP paulista contra o dono da Record, o bispo Edir Macedo, que é também o grande líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, cujo próprio é o fundador.
Nós sabemos que o que está por trás disso tudo é uma disputa comercial entre as duas maiores redes de televisão do país, em que está em jogo audiência de seus programas e ampliação da influência sobre a população.
Entendemos que nessa disputa não há santo. Nem a Globo é melhor, tampouco a Record. Justamente por defenderam interesses individuais de grandes grupos de comunicação e há sempre por parte delas a busca pela maior controle deste poder que a TV possibilita, pois alcança milhões de pessoas e influenciar em comportamentos e venda de produtos é um grande mercado a se buscar.
O caminho, para nós, meros mortais expectadores, é buscar uma visão crítica e conscientizada do papel destas TV’s e a influência que podem ter com aquilo que difundem como certo e formação de padrão e comportamento, ou alguém ainda duvida, por exemplo, que uma novela pode exercer sobre as pessoas, em termos de gírias e modas que a serem impostas.
Esperemos que com a abertura do sinal da TV Digital possibilite a democratização deste meio importante meio de comunicação e que possa abrir espaço para o surgimento de TVs comunitárias e populares onde realmente traria as vontades e anseios da população. Uma dica de textos e debates sobre tal democratização da comunicação acesse o site do Coletivo Intervozes http://www.intervozes.org.br/.
Fiquemos de olho!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
11 de agosto, pela advocacia popular
Hoje, 11 de agosto, dia do advogado, e vejo vários outdoors pela cidade da OAB local com apoio de renomados escritórios. E fico mais uma vez a refletir sobre essa profissão (ou caminho) que escolhi e sobre a sua importância para a sociedade brasileira. E a primeira coisa que veio em mente foi os escritos e leituras sobre advocacia popular e sua insurgência por uma pratica voltada ao povo e a favor de suas demandas coletivas. Assim temos como referência o grande Jacques Alfonsín, que ainda nos debates estudantis já tem o seu nome referendado por aqueles que querem fazer uma advocacia diferenciada e comprometida com os anseios populares.
Aproveito a oportunidade e trago um trecho que sintetiza tais idéias. Fazem parte da dissertação de mestrado “Direito insurgente e pluralismo jurídico: assessoria jurídica de movimentos populares em Porto Alegre e no Rio de Janeiro (1960-2000)”, de Luiz Otávio Ribas, pela UFRGS.
O exercício da profissão de advogado tradicional envolve a assistência e a orientação jurídica. A assistência jurídica é entendida como o ajuizamento de ações, judiciais ou administrativas, no sentido de acionar instrumentos de garantia e efetivação de direitos humanos fundamentais. A orientação jurídica é entendida como a discussão do processo com o cliente, por exemplo.
Atualmente, esta ética tradicional está sendo amplamente debatida pelos advogados, inclusive por aqueles que se dedicam a assessoria jurídica popular, entendida como uma prática jurídica a partir de uma ética coletiva. Isto significa ampliar a relação advogado/cliente e o serviço de assistência e orientação. Assim, o advogado popular passa a desempenhar a assessoria de coletivos e grupos de pessoas, como sindicatos, movimentos sociais, entre outros; debate as estratégias processuais, inclusive a necessidade ou não de ingressar com
algum processo; trabalha no desempenho de oficinas de educação popular em comunidades mais necessitadas, ou para grupos específicos, por meio de cartilhas, por exemplo. Com isso, acredita-se que a advocacia pode colaborar na conscientização sobre direitos humanos, para o exercício de uma cidadania ativa e solidária.
Ocorre que mesmo os advogados populares divergem em relação ao conteúdo de sua atividade, principalmente no tocante a ética, educação popular e o conceito de direito. Afinal, a complexidade relatada anteriormente sobre as teorias críticas do direito debatidas no contexto da década de 1990, representa essa dificuldade de definição do direito. Além disso, cada uma das teorias representa uma forma diferente de se relacionar com o direito. A teoria do direito insurgente representa uma forma radical de encarar o direito, pois propõe a substituição da ordem vigente por outra, o Estado socialista.
Sobre a questão ética, a divergência dos advogados populares está nos níveis de comprometimento com os movimentos sociais. Enquanto que alguns privilegiam a atuação jurídica, o atendimento individualizado a casos isolados, como ocorre com grande parte da lista de advogados cadastrados na Renaap (Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares); outros são orgânicos do movimento popular, atuam de forma direta com coletivos específicos e desenvolvem militância pelo movimento.
Aproveito a oportunidade e trago um trecho que sintetiza tais idéias. Fazem parte da dissertação de mestrado “Direito insurgente e pluralismo jurídico: assessoria jurídica de movimentos populares em Porto Alegre e no Rio de Janeiro (1960-2000)”, de Luiz Otávio Ribas, pela UFRGS.
O exercício da profissão de advogado tradicional envolve a assistência e a orientação jurídica. A assistência jurídica é entendida como o ajuizamento de ações, judiciais ou administrativas, no sentido de acionar instrumentos de garantia e efetivação de direitos humanos fundamentais. A orientação jurídica é entendida como a discussão do processo com o cliente, por exemplo.
Atualmente, esta ética tradicional está sendo amplamente debatida pelos advogados, inclusive por aqueles que se dedicam a assessoria jurídica popular, entendida como uma prática jurídica a partir de uma ética coletiva. Isto significa ampliar a relação advogado/cliente e o serviço de assistência e orientação. Assim, o advogado popular passa a desempenhar a assessoria de coletivos e grupos de pessoas, como sindicatos, movimentos sociais, entre outros; debate as estratégias processuais, inclusive a necessidade ou não de ingressar com
algum processo; trabalha no desempenho de oficinas de educação popular em comunidades mais necessitadas, ou para grupos específicos, por meio de cartilhas, por exemplo. Com isso, acredita-se que a advocacia pode colaborar na conscientização sobre direitos humanos, para o exercício de uma cidadania ativa e solidária.
Ocorre que mesmo os advogados populares divergem em relação ao conteúdo de sua atividade, principalmente no tocante a ética, educação popular e o conceito de direito. Afinal, a complexidade relatada anteriormente sobre as teorias críticas do direito debatidas no contexto da década de 1990, representa essa dificuldade de definição do direito. Além disso, cada uma das teorias representa uma forma diferente de se relacionar com o direito. A teoria do direito insurgente representa uma forma radical de encarar o direito, pois propõe a substituição da ordem vigente por outra, o Estado socialista.
Sobre a questão ética, a divergência dos advogados populares está nos níveis de comprometimento com os movimentos sociais. Enquanto que alguns privilegiam a atuação jurídica, o atendimento individualizado a casos isolados, como ocorre com grande parte da lista de advogados cadastrados na Renaap (Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares); outros são orgânicos do movimento popular, atuam de forma direta com coletivos específicos e desenvolvem militância pelo movimento.
Ai, Paysandu
Estivemos no Estádio da Curuzu, em pleno dia dos pais, sofrendo com os desacertos do Papão. Apesar da empolgante e contagiante torcida, o grito de “Vamu subir Papão” ficou ao final calado e adiado para o próximo domingo se vai entoado novamente, quando da partida decisiva com o Icasa, em Juazeiro do Norte, no Ceará.
E nós acreditamos ainda, mesmo com todo sofrimento.
E nós acreditamos ainda, mesmo com todo sofrimento.
Site do Governo entre os melhores
O portal institucional do governo do Estado (www.pa.gov.br) está entre os melhores e mais visitado site de Belém, de acordo com o ranking criado pelo site www.osite.info. Nessa relação dos mais acessados pelos moradores da capital (com quase 1,5 milhão de habitantes), o portal institucional figura na 12ª posição, atrás somente de sites de comércio, de notícias e redes de relacionamento. Dos ambientes de Internet produzidos no Pará, é o primeiro colocado.
Reformulado em maio passado, o portal institucional traz informações sobre ações, serviços e programas do governo paraense, no formato de diversas mídias - texto, vídeo, áudio e fotografia, abrangendo as áreas de educação, saúde, segurança, esporte e lazer, entre outras."O novo portal reúne todos os principais serviços on line prestados pelo governo do estado, concentrando serviços que antes estavam dispersos nos vários sites de órgãos estaduais. Com design moderno e de simples navegação, o portal facilita a consulta por parte de seus diferentes públicos - cidadãos, empresas e servidores públicos", informou o secretário estadual de Comunicação, Paulo Roberto Ferreira.
No Portal de Serviços para o cidadão, é possível acessar boletim escolar on line, imprimir boleto de primeira habilitação e renovar o documento, delegacia virtual para registro de ocorrências, entre outros. Ao servidor público é permitido consultar o calendário de pagamentos, o contracheque, os concursos públicos agendados ou a cédula C. E as empresas verificam antecipação do ICMS, situação cadastral, cancelamento de registros etc.Acessos - Segundo o site www.osite.info, em julho o portal institucional recebeu 534 mil visitas e 1,86 milhão de pageview. Esses números são resultados do esforço em dotá-lo de mais qualidade e de novidades.
O www.pa.gov.br passou a oferecer a TV Pará, em tecnologia flash vídeo, usada por exemplo pelo site de vídeos Youtube, com atualizações quase diárias. Outra novidade foi o início da Pará Rádio Web, uma rádio on line com programação de músicas regionais e nacionais, além de informações e campanhas do governo do Estado, do governo federal e de utilidade pública. A rádio funciona 24 horas, nos sete dias da semana.O www.pa.gov.br também abriga a Agência Pará de Notícias, um canal de matérias jornalísticas, com texto e fotos, que podem ser usados por veículos de comunicação, produzidas pela equipe da Diretoria de Jornalismo da Secom. Nela, são disponibilizadas ainda notas e pautas.
O portal também recebeu certificação que aprova a acessibilidade por portadores de necessidades especiais, avalizada pelo organismo internacional W3C e a organização não-governamental Acessibilidade Brasil.
Do Blog do Bacana (Marcelo Marques)
Reformulado em maio passado, o portal institucional traz informações sobre ações, serviços e programas do governo paraense, no formato de diversas mídias - texto, vídeo, áudio e fotografia, abrangendo as áreas de educação, saúde, segurança, esporte e lazer, entre outras."O novo portal reúne todos os principais serviços on line prestados pelo governo do estado, concentrando serviços que antes estavam dispersos nos vários sites de órgãos estaduais. Com design moderno e de simples navegação, o portal facilita a consulta por parte de seus diferentes públicos - cidadãos, empresas e servidores públicos", informou o secretário estadual de Comunicação, Paulo Roberto Ferreira.
No Portal de Serviços para o cidadão, é possível acessar boletim escolar on line, imprimir boleto de primeira habilitação e renovar o documento, delegacia virtual para registro de ocorrências, entre outros. Ao servidor público é permitido consultar o calendário de pagamentos, o contracheque, os concursos públicos agendados ou a cédula C. E as empresas verificam antecipação do ICMS, situação cadastral, cancelamento de registros etc.Acessos - Segundo o site www.osite.info, em julho o portal institucional recebeu 534 mil visitas e 1,86 milhão de pageview. Esses números são resultados do esforço em dotá-lo de mais qualidade e de novidades.
O www.pa.gov.br passou a oferecer a TV Pará, em tecnologia flash vídeo, usada por exemplo pelo site de vídeos Youtube, com atualizações quase diárias. Outra novidade foi o início da Pará Rádio Web, uma rádio on line com programação de músicas regionais e nacionais, além de informações e campanhas do governo do Estado, do governo federal e de utilidade pública. A rádio funciona 24 horas, nos sete dias da semana.O www.pa.gov.br também abriga a Agência Pará de Notícias, um canal de matérias jornalísticas, com texto e fotos, que podem ser usados por veículos de comunicação, produzidas pela equipe da Diretoria de Jornalismo da Secom. Nela, são disponibilizadas ainda notas e pautas.
O portal também recebeu certificação que aprova a acessibilidade por portadores de necessidades especiais, avalizada pelo organismo internacional W3C e a organização não-governamental Acessibilidade Brasil.
Do Blog do Bacana (Marcelo Marques)
Dira, diva
Dira Paes foi uma das grandes homenageadas no Festival de Gramado
Soma de três raças que ajudaram a construir a identidade brasileira - índia, negra e portuguesa -, Dira Paes foi a grande homenageada da primeira noite do 37° Festival de Gramado, no domingo à noite. Ela estava resplandecente, toda de preto, ao subir ao palco do Palácio dos Festivais. Dira lembrou que, em 1992, quando pisou pela primeira vez no evento da serra gaúcha, o cinema brasileiro não existia, atravessava um dos piores momentos de sua história. Veio crescendo com o tempo. “2 Filhos de Francisco”, no qual ela faz a mãe de Zezé di Camargo e Luciano, foi um apogeu, o reencontro com o público. Como era Dia dos Pais, Dira construiu uma metáfora emotiva - o cinema brasileiro, de certa forma, foi um pai para ela. Ela chorou, o público aplaudiu.
“Dira é a grande estrela bugra do cinema brasileiro”, sentenciou Matheus Nachtergaele em seu depoimento no documentário com que o Canal Brasil retratou a homenageada. Foi uma bela homenagem, a primeira de uma série que o festival vai fazer. De certa maneira, elas vão restituir ao tapete vermelho de Gramado o glamour que a seleção talvez não favoreça. Dois ou três são, inclusive, obras miúras, de um experimentalismo que não atrai a imprensa das celebridades (e ela, tradicionalmente, era a favorecida neste festival).
INÍCIO
E começou a programação do 37° festival. O primeiro longa - latino - passou fora de concurso. “Memórias do Subdesenvolvimento”, de Tomás Gutierrez Alea, foi exibido para comemorar os 50 anos do Icaic, Instituto Cubano e Arte e Indústria Cinematográfica. Pablo Pacheco López, vice-presidente de patrimônio, justamente do Icaic, veio ao Brasil para fazer a apresentação.
O primeiro longa brasileiro da competição foi o gaúcho “Quase Um Tango”, de Sérgio Silva. Foi feito em película, mas, por problemas de finalização, teve de ser exibido no suporte digital A fotografia em cores ficou muito lavada nas cenas diurnas, uma noturna num cabaré de estrada virou um borrão, o som estava muito alto e os protagonistas cariocas - Marcos Palmeira e Viviane Pasmanter, principalmente ela, em uma ou duas das quatro personagens que cria - falam um gauchês caricato. Tudo isso poderia ter feito de “Quase Um Tango” um desastre, mas o filme resiste e, se resiste, é porque é bom.
O festival começou bem, mas frio, chuva e o medo da gripe suína - referida apenas como ‘porco’ - meio que afugentaram o público no primeiro dia. A meteorologia prevê sol somente a partir de hoje. A expectativa é de que, com o sol, volte a massa para a frente do palácio.
EM NÚMEROS 26
É o número de filmes estrelados por Dira Paes. O último longa que a atriz participou foi “A Festa da Menina Morta”, de Matheus Nachtergaele.
(Agência Estado)
ps.: Além do encantamento pelo seu desempenho nas telas e palco, a Dira é paraense e um formosura de pessoa.
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